Cronologia do movimento simbolista no Brasil

Cronologia do movimento simbolista no Brasil


Podemos dizer que geralmente são lembradas três datas ao se falar do inicio do simbolismo no Brasil, sendo elas : 1887, 1891 e 1893. A primeira foi o ano em que Medeiros e Albuquerque recebeu os livros dos simbolistas franceses; as segunda porque foi quando se publicaram os artigos manifestos do grupo formado por Emiliano Perneta, Cruz e Sousa, Bernadinho da Costa Lopes e entre outros; e a terceira indica o ano em que surgem dois dos livros de Cruz e Sousa, Missal e Broquéis. Já tinham sinais na literatura brasileira que prenunciavam o surgimento do simbolismo.
Podemos notar que Cruz e Sousa não escondia a sua admiração por Teófilo Dias. A superioridade poética de Cruz e Sousa se mostrou aceita para os jovens que estavam descontentes com o Naturalismo e o Parnasianismo, que o ano de publicação de dois livros seus pôde ser aceito como marco temporal mais importante de nosso simbolismo.
Com a morte de Cruz e Sousa o movimento se divide no Rio de Janeiro entre: O grupo de Saturnino Meireles, o de Nestor Vítor, o da revista Fon-Fon com Eduardo Guimarães. O movimento foi expandido, em 1893 voltava a Bélgica. Mais tarde foi para Curitiba, e pequenas revistas simbolistas foram surgindo e atestando a febre do simbolismo. Nesta revista colaboraram escritores Belgas, simbolistas franceses, italianos e portugueses, e também escritores de todo o país.
Muitos parnasianos se impreguinaram do espírito simbolista, inclusive os da famosa tríade. Manuel bandeira confessa que a influência simbolista estende-se as gerações posteriores até a dos modernistas. Existe uma faixa de poesia dentro o modernismo brasileiro que continua, podemos perceber isso. Ernani Rosas foi o ultimo simbolista radical, e morreu em 1954.